A Faculdade de Serviço Social

A Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro foi fundada em 24 de maio de 1944, criada pelo decreto-lei 6.527 expedido pelo Presidente Getúlio Vargas, como Escola Técnica de Assistência Social Cecy Dodsworth subordinada diretamente a Secretaria de Saúde e Assistência da Prefeitura do Distrito Federal, e mantida por essa Prefeitura. No entanto, em 1948, passou a ser subordinada à Secretaria de Educação e Cultura. Desde a sua fundação, dirigida pela Assistente Social Maria Esolina Pinheiro que defendeu a necessidade e lutou arduamente para concretização de uma escola gratuita de Serviço Social. Nasce, assim, a primeira instituição oficial, pública e gratuita de ensino técnico-profissional de Serviço Social do Rio de Janeiro, já que na época existiam somente alguns poucos cursos de Serviço Social no Brasil, entretanto, não como estabelecimentos de ensino de Serviço Social, com isso, em 08 de dezembro de 1949, através do Decreto 442, muda o nome para Instituto de Serviço Social. Mas foi somente em 20 de setembro de 1958, com o decreto nº 14.046, que se altera a denominação para Faculdade de Serviço Social e a mesma tem seu reconhecimento como unidade de ensino superior, passando a integrar, em 1963, a então Universidade do Estado da Guanabara (UEG), hoje conhecida como Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Houve vários deslocamentos e mudanças físicas, do centro da cidade do Rio de Janeiro para o bairro de São Cristóvão, na Rua Fonseca Telles, até chegar ao Campus Maracanã da antiga UEG. ocupou o 9º andar, bloco B, dividindo o corredor com o IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) até instalar-se, definitivamente, no 8º andar, bloco D. Atualmente, a Faculdade de Serviço Social é uma das unidades acadêmicas que compõem o Centro de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, situada no Campus Maracanã, em uma região urbana na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com amplo e irrestrito acesso seja por ônibus, trem, metrô ou automóvel.

A Faculdade de Serviço Social da UERJ é organizada em 7 (sete) setores acadêmico-administrativos. Assim temos, a Direção da Unidade, composta pelo Diretora, Profª. Juliana Fiuza e pelo Vice-Diretor, Prof. Paulo Carvalhora. Os 2 (dois) Departamentos Acadêmicos, o DPS (Departamento de Política Social), tendo como chefes, as Profs. Juliana Mendes Maurício e Giselle Monnerat, e o DTPS (Departamento de Fundamentos Teórico-Práticos do Serviço Social), tendo como chefe, a Profª. Daniele Brandt. Possui, ainda, 5 (cinco) grandes coordenações: uma Coordenação de Curso de Graduação em Serviço Social, com o Prof. Renato Veloso, uma Coordenação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Serviço Social (Mestrado e Doutorado), tendo como coordenador o Prof. Maurílio Matos e como coordenadora adjunta, a Profª Andrea Gama, uma Coordenação do Curso de Especialização em Serviço Social e Saúde (CESSS), com a Profª Maria Helena Bernardo, a Coordenação do Curso de Especialização em Serviço Social e Saúde - Modalidade Residência, com a Profª Rodriane de Oliveira Souza, e, por fim, a Coordenação de Extensão e Estágio, com o Prof. Jefferson Lee, a Profª Marcia Cassin e a Técnica Universitária de Nível Superior Jurema Alves Pereira da Silva.

Uma das marcas e características políticas da gestão acadêmico-administrativa da Faculdade de Serviço Social da UERJ, e que muito nos orgulha, é a sua gestão participativa e democrática, isso decorre de um passado de lutas em que a mesma teve que empreender esforços e alianças com o movimento estudantil, com as entidades organizativas da categoria de assistentes sociais, com o movimento sindical e com o movimento docente na UERJ e fora dela. À época, nos anos de 1980, quando subtraíram parte de seu corpo docente que eram assistentes sociais, pois a maioria não eram assistentes sociais, além de retiraram o legítimo direito de escolha direta para a Direção de unidade. Daí, a partir das mobilizações e lutas, incluindo paralisação e greve, a primeira da UERJ, obteve-se a primeira Direção eleita da FSS/UERJ, Prof. Wilson Cardoso e Profª Maria Cecília Peixoto Brandão Rodrigues de Carvalho, pelo voto universal. Por isso que defendemos cada vez mais, por nossa tradição política, organizacional e institucional, os espaços democráticos que construímos e continuamos concretizando, traduzidos nas reuniões departamentais, nas Reuniões Gerais e nas Assembleias da Unidade, que mesmo não sendo regimentalmente legais, são legitimamente o espaço das trocas de ideias, das proposições, das disputas e dos votos, com a participação de todos os segmentos institucionais da unidade, professores, estudantes e técnico-administrativos.